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Jovem assassinada comemorava emprego novo e sonhava ser mãe

Aos 17 anos, Vitória celebrava conquistas e fazia planos para a vida quando foi brutalmente assassinada

Cloves Ferreira / Jornalismo
Por: Cloves Ferreira / Jornalismo
13/03/2025 às 16h32
Jovem assassinada comemorava emprego novo e sonhava ser mãe

O assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, chocou o país não apenas pela crueldade do crime, mas também pela história da jovem, que sonhava com o futuro e compartilhava sua alegria com amigos e familiares. Estudante e recém-contratada em um shopping no distrito de Polvilho, em Cajamar, Vitória era a caçula de seis irmãos e mantinha uma relação próxima com o pai, Carlos Alberto Souza, que a buscava do trabalho todos os dias. No dia do seu desaparecimento, o carro dele estava na oficina, impedindo que fosse buscá-la.

Nas redes sociais, Vitória demonstrava seu amor pelo Corinthians e o desejo de, futuramente, ser mãe. Ela compartilhava momentos felizes com amigos e familiares, descrevendo seu entusiasmo pelo novo emprego e pelos planos de mudar-se para a casa da irmã mais velha, a fim de facilitar o deslocamento para o trabalho. Sua família a descreve como uma jovem brincalhona, carinhosa e cheia de vida.

Tragicamente, dias após iniciar no novo emprego, Vitória desapareceu e, em 5 de março, seu corpo foi encontrado em uma área de mata, com sinais de tortura e violência extrema. O crime brutal ainda levanta muitas perguntas, e a Polícia Civil segue investigando os responsáveis.

Investigação e principais suspeitos

Na coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (10), o diretor do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo), Luiz Carlos do Carmo, afirmou que a polícia trabalha com três suspeitos principais: Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado de Vitória; Maicol Sales dos Santos, proprietário do veículo que seguiu a jovem e que está preso após buscas apontarem que ele pesquisou na internet sobre como limpar cena de crime; e Daniel Lucas Pereira, amigo da vítima.

A principal hipótese investigada pela polícia é que Daniel, amigo de Vitória, teria cometido o crime. Segundo os investigadores, ele teria tido um relacionamento com Gustavo, ex-namorado da vítima, e poderia ter agido com motivação pessoal. Além disso, a polícia acredita que Maicol tenha ajudado no transporte do corpo da adolescente para a área onde foi encontrada.

Enquanto a investigação avança, a família de Vitória busca respostas e justiça para a jovem que, até poucos dias antes de seu desaparecimento, celebrava as oportunidades e os sonhos de um futuro que lhe foi brutalmente tirado.

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