No último final de semana, fui ao cinema assistir ao filme Divertida Mente 2, da Disney/Pixar. A obra de animação transporta o espectador para dentro da mente de Riley, uma menina de 13 anos que enfrenta uma montanha-russa de emoções, tendo que aprender a gerenciar seus sentimentos, como alegria, tristeza e ansiedade.

O filme aborda a importância de manter o equilíbrio entre as emoções, permitindo que cada uma desempenhe seu papel sem dominar as demais. Saber lidar com as nossas emoções é uma das habilidades mais importantes que podemos desenvolver ao longo da vida. A capacidade de reconhecer, entender e expressar nossos sentimentos de maneira saudável e positiva tem um impacto significativo em nossa qualidade de vida e relacionamentos.

Quando ignoramos ou reprimimos nossas emoções, estamos apenas adiando o inevitável. Em algum momento, elas surgirão de uma forma ou de outra e, se não soubermos lidar com elas, podemos explodir em momentos inadequados ou enfrentar problemas de saúde, como ansiedade, depressão ou até mesmo problemas físicos, como dores de cabeça e tensões musculares.

É essencial reconhecer os nossos sentimentos e aceitá-los sem fazer julgamentos. Ao tomarmos consciência das nossas emoções e das razões por trás delas, podemos tomar decisões mais assertivas e coerentes com nossos valores e necessidades. Quando expressamos nossos sentimentos de forma clara e empática, fortalecemos a confiança e a compreensão mútua.

Isso não apenas aprimora a nossa capacidade de resolver conflitos, mas também estimula a criatividade e a resiliência, nos permitindo encarar os desafios de forma mais eficaz, promovendo um ambiente de apoio e cooperação, seja no âmbito profissional, familiar ou de amizade.

Existem algumas práticas eficazes para promover o bem-estar emocional e o equilíbrio mental como a terapia, a meditação, a prática regular de atividade física, a escrita, a leitura ou, simplesmente, conversar sobre os nossos sentimentos com alguém em quem confiamos.

Afinal, lidar com as emoções não é sinal de fraqueza, mas sim de maturidade e autoconhecimento. E quanto mais aprendemos a aceitar, acolher e expressar nossos sentimentos, mais leve e equilibrada será nossa vida.